E surge também aquela colega que, não tendo a menor ideia do que fazer para apresentar ao final da disciplina, pergunta se pode fazer o trabalho contigo. Você aceita. E descobre que ela nunca jogou RPG. Mal sabe qualquer coisa sobre o jogo de mesa. Desespero.
Mas é justamente nesses momentos que surgem oportunidades. De ensinar e aprender. Esse é o atual desafio.
Segue a descrição de nosso projeto pro final do período.
Docente Anderson Vinícius Romanini
Fernando Azambuja/9799300
Janaina Abreu Oliveira/10431751
Apresentação de Projeto
Jogos de RPG: Análise em um contexto
cibercultural
Lançado comercialmente em 1974 nos EUA,
o primeiro jogo de RPG (Role-Playing
Games ou Jogos de Interpretação de
Papéis em uma tradução livre) alcançou grande sucesso, principalmente,
entre o público jovem ligado a determinados nichos sociais. Por aproximações
temáticas, interessados em jogos em geral, leitores de quadrinhos, fãs de
literatura fantástica e ficção científica sentiram-se atraídos por essa nova
forma de entretenimento que surgia. Surgiam também os preconceitos em relação a
essas manifestações incompreendidas e as denominações: os nerds viram-se
segregados e encontraram em suas afinidades uma possibilidade de pertencimento
e expressão. E aí, o RPG foi particularmente eficaz.
Com o passar dos anos, a
popularidade do jogo aumenta e os produtos desse novo mercado atingem outros
países. Paralelamente, o mundo moderniza-se: novas formas de comunicação e
produção passam a exercer influência cada vez maior na vida dos indivíduos. As
relações de espaço e tempo mudam. Dentro desse novo contexto, surgem outras
formas de entretenimento particularmente nos jogos eletrônicos. É feito um
esforço no sentido de transpôr a experiência dos jogos de RPG para esse novo
universo e o jogo original, analógico, agora chamado “de mesa”, já não é
conhecido pelas gerações mais novas.
Esse
projeto consiste na apresentação de um seminário em que se faz uma análise das
dinâmicas originais do jogo e as transformações por que passou ou poderia
passar. Apontam-se mecanismos adaptados a essa nova realidade cibercultural e
discute-se a questão sobre o RPG tal qual foi concebido ainda ser pertinente
nos dias atuais.
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